Melhor pastelaria de São Paulo - Pastelaria Yoka
Deve
ter sido assim, sem aplicar truques na clientela e fritando mil retângulos, igualmente sequinhos e dourados por dia. De domingo a
domingo, que a Yoka foi eleita a melhor pelo juri da nova categoria de
São Paulo. Instalada desde 1996, na rua dos estudantes na liberdade,A
casa tem tradição familiar.
O
pioneiro foi Takashi yokoyama, pai da proprietária da yoka, Luiza. Em
1967, ele já fritava pastéis para a molecada que frequentava as matinês
do cine Riviera, Na Av.Lins de Vasconcelos, no Cambuci. Antes disso, o
patriarca manteve uma pastelaria perto do mercadão. Já se vão 70 anos no
ramo.
Hoje
o clã administra três pastelarias em São Paulo. Duas yokoyama e uma
yoka, está ultima independente as outras. Ali o esquema é escolher a
combinação em um dos cardápios, Há versões em português, inglês, japonês
e braille.
Rua Galvão Bueno
Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou na rua Galvão Bueno um prédio de 5 andares, com salão,restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo,
para 1.500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos semanalmente
filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São
Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo
ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua
Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão
e matar saudades da terra natal.
Cine Niterói
Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou na rua Galvão
Bueno um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande
sala de projeção no andar térreo, para 1.500 espectadores, batizado de
Cine Niterói. Eram exibidos semanalmente filmes diferentes produzidos no
Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo.
A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam na região os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Jóia (na praça Carlos Gomes – hoje igreja evangélica) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja).
Em abril de 1964 foi inaugurado o prédio da Associação Cultural
Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão
Bueno.
Livraria Sol
Em 1º de janeiro de 1947 foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda
hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses
através dos Estados Unidos.
Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira.
Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 47, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade.
A Liberdade passa a ser o local de visita obrigatória para todos os visitantes da cidade. Em 1967, o bairro recebeu a visita do então Príncipe Herdeiro Akihito e da Princesa Michiko, hoje o Casal Imperial do Japão.
Na década de 60, as atividades e os interesses dos japoneses em São Paulo foram conduzidas pela Associação Cultural Japonesa (hoje Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) e pela Associação dos Lojistas, pois eram as duas entidades mais representativas da comunidade.
No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Radio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica.
*Abril – Hanamatsuri – Festival das Flores, em conjunto com a
Federação das Seitas Budistas. O desfile do grande elefante branco
carregando o pequeno Buda acontece no sábado.
Rua Conde de Sarzedas
Em 1912 os imigrantes japoneses passaram a residir na rua Conde de
Sarzedas, ladeira íngreme, onde na parte baixa havia um riacho e uma
área de mangue.
Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todas tinha porões,
e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses
quartos moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes,
aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias
melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover
facilmente para os locais de trabalho.
Já nessa época começaram a surgir as atividades comerciais: uma
hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja),
outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de
empregos, formando assim a “rua dos japoneses”.
Em 1915 foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que
ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado
de 300 pessoas.
Em 1932 eram cerca de 2 mil os japoneses em São Paulo. Eles vinham
diretamente do Japão e também do interior, após encerrarem o contrato de
trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na
cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros
moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal,
Conselheiro Furtado, Tomás de Lima (Hoje Mituto Mizumoto), onde em 1914
foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo, e
dos Estudantes.
Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira.
A Expulsão
A vida não era fácil para os imigrantes japoneses que viviam em São
Paulo, mas havia trabalho, comida e moradia. Nos anos 20 e 30, eles já
estavam integrados à vida da cidade. Havia jogos de beisebol nos fins de
semana, as crianças podiam estudar em escolas de ensino do idioma
japonês. Podia-se saborear comida japonesa nas pensões e ler publicações
em japonês.
Em julho de 1941, o governo ordenou a suspensão da publicação dos
jornais em língua japonesa. Com o início da guerra no Pacífico, em 1942,
o governo de Getúlio Vargas rompeu relações diplomáticas com o Japão,
fechando o Consulado Geral do Japão (fundado em 1915 na rua Augusta,
297). No dia 6 de setembro, o governo decretou a expulsão dos japoneses
residentes nas ruas Conde de Sarzedas e Estudantes. Somente em 1945,
após a rendição do Japão, é que a situação voltou à normalidade na
região.
Os Jornais Japoneses
Em 12 de outubro de 1946 foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947 foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra, inicia as atividades no mesmo ano.
Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 47, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade.
Associação dos Lojistas
A Liberdade passa a ser o local de visita obrigatória para todos os visitantes da cidade. Em 1967, o bairro recebeu a visita do então Príncipe Herdeiro Akihito e da Princesa Michiko, hoje o Casal Imperial do Japão.
Na década de 60, as atividades e os interesses dos japoneses em São Paulo foram conduzidas pela Associação Cultural Japonesa (hoje Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) e pela Associação dos Lojistas, pois eram as duas entidades mais representativas da comunidade.
Nova Urbanização
O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A
Diametral Leste-Oeste obrigou o cine Niterói, marco inicial da
prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da avenida Liberdade
com a rua Barão de Iguape (atualmente funciona no local o Hotel Barão
Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada,
diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da
estação Liberdade do metrô, na década de 70, alguns pontos comerciais
das ruas Galvão Bueno e na Avenida Liberdade desapareceram.
A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos
deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos
comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por
chineses e coreanos.
Além e lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a
oferecer outros atrativos. A praça da Liberdade é utilizada como palco
para manifestações culturais, como o bon odori, dança folclórica
japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também
artistas e cantores japoneses.
Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu
decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas Suzurantõ.
Em 1973, Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das
festas natalinas.
Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos
Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da
Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a
caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser
organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de
artesanato, na praça da Liberdade.
No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Radio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica.
Nas décadas de 80 e 90, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As
casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova
mania que começava a tomar conta do bairro. As principais atividades
culturais da Liberdade são realizadas com a promoção da ACAL e fazem
parte do calendário anual do município:
*Junho – Campenato de Sumô da Liberdade – grande campeonato com atletas de todo o país. Realiza-se aqui a seleção dos atletas juvenis que representarão o Brasil no Campeonato Mundial de Sumô. A arena (dohyo) e as arquibancadas são montadas em plena praça da Liberdade.
*Julho – Tanabata Matsuri – Festival das Estrelas, em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai. As principais ruas do bairro são enfeitadas com bambu e grandes enfeites de papel simbolizando as estrelas. Os visitantes colocam um pedaço de papel com pedidos.
*Dezembro – Toyo Matsuri – Festival Oriental. Apresentação de várias
manifestações culturais do oriente. O bairro recebe o Nobori, coloridas
bandeiras verticais.
*Dezembro – Moti Tsuki – Festival de Final do Ano. O arroz é socado
em pilão para a confecção do moti (bolinhos de arroz) que é distribuído
aos presentes para dar sorte. Sempre no dia 31 de dezembro.
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